A dietoterapia chinesa tem uma visão sistêmica e integrativa da relação entre o indivíduo e o alimento, que por sua vez possui um enorme poder terapêutico!
Através de uma alimentação nutritiva e saborosa, que respeita nossas emoções e atende nossas necessidades, a prática difere muito, em seus fundamentos técnicos, daquela preconizada por nutricionistas com formação ocidental.
Entre as características mais importantes daquilo que comemos estão o sabor e a energia, que manterão o nosso equilíbrio – tanto físico, como mental e espiritual.
A energia, neste caso, nada tem a ver com calorias. Para a medicina tradicional chinesa, todo alimento é dotado de uma energia vital (qi) que irá alterar a energia de quem o ingere.
Uma forma de categorizar o qi de cada alimento é por meio da teoria do Yin/Yang. Alimentos de característica energética Yin refrescam e tranquilizam, enquanto os de característica energética Yang aquecem e aceleram.
Além disso, cada sabor está associado a um dos cinco elementos da natureza: madeira, fogo, terra, metal e água. Assim, cada sabor tem suas propriedades terapêuticas.
Outra coisa importante é que a dietoterapia chinesa não prioriza apenas o que comemos, mas também como comemos. Por isso, é preciso evitar os hábitos nocivos na hora da alimentação – como comer rápido e sem atenção, por exemplo – para que eles não anulem os benefícios dos alimentos ingeridos.